Você sabia que até os animais podem passar por sessões de fisioterapia?
Esse tipo de tratamento é um ótimo aliado para recuperações de lesões e problemas de locomoção, neurológicos ou até mesmo para auxiliar no controle da obesidade.
Muito utilizada por humanos, a fisioterapia vem ganhando cada vez mais espaço nos tratamentos dos pets. E apresenta excelentes resultados!
Saiba mais sobre a fisioterapia veterinária nesse texto!
Histórico

A fisioterapia utilizada em humanos é tão antiga quanto a história da humanidade. Os nossos ancestrais já utilizavam de exercícios para amenizar dores e lesões.
Com o tempo essa ciência foi evoluindo, culminando, em meados do século XX, com o real surgimento dos tratamentos fisioterápicos. Na época, as duas guerras mundiais deixaram muitas pessoas feridas, que necessitavam de uma abordagem específica de reabilitação.
E assim os tratamentos foram evoluindo e causando no surgimento da fisioterapia para humanos.
Para os animais, foi somente na década de 1930 que ela foi instituída. A casa real britânica contava com os serviços do fisioterapeuta Sir Charles Strong. Ele, então, teve a ideia de aplicar o método de reabilitação nos cavalos lesionados que eram usadas nos jogos de polo.
Assim ele foi implementando os exercícios e reuniu todo o conhecimento em um livro, que lançado pelo fisioterapeuta em 1967. Ao longo dos anos os demais profissionais foram estudando ainda mais profundamente o assunto e criaram métodos específicos para os animais de companhia, os nossos pets.
Indicações

A fisioterapia veterinária é extremamente indicada para animais que sofrem de problemas ortopédicos e neurológicos, além de ajudar – e muito – no tratamento de obesidade.
Os exercícios aplicados auxiliam na reabilitação de pets que tenham dificuldades para se locomover, além de reduzir inflamações, prevenir ou minimizar atrofias de músculos, cartilagens, tendões e ligamentos, e melhorar a função cardiovascular.
Dessa forma, é possível oferecer uma melhor qualidade de vida ao pet, ajudando no resgate de uma musculatura equilibrada. Então o bichinho terá uma vida mais tranquila e saudável.
Principais métodos utilizados

Os métodos fisioterapêuticos aplicados dependem do diagnóstico recebido pelo animal.
No caso de obesidade, a terapia aquática é bastante utilizada, pois diminui o impacto da gravidade através da água, auxiliando no tratamento de dores nas articulações causadas pelo excesso de peso. Além de ser ótima para o condicionamento físico.
As artrites e artroses podem ser tratadas por meio da termoterapia (uso de bolsas quentes), que dilatam os vasos sanguíneos e ajudam na diminuição de dores. A terapia aquática e o uso de lâmpadas de infravermelho também são usados nesses casos.
A cinesioterapia (terapia dos movimentos) é um ótimo método para diminuir dores e inflamações. São realizados alongamentos e mobilizações articulares para o tratamento de artrites e artroses, além de ajudar em casos de traumas e fraturas na coluna.
Existem ainda a estimulação elétrica e a aplicação de ultrassom dentro da fisioterapia veterinária. Esses métodos servem para aquecer e relaxar os músculos, por isso são indicados para quadros de displasia coxofemoral (que é quando o pet transfere o peso do corpo para os membros torácicos, causando atrofia da musculatura pélvica) e também para tratar problemas na coluna e luxação da patela.

Portanto, os benefícios da fisioterapia veterinária são inúmeros, aumentando, e muito, o sucesso do tratamento de uma forma não invasiva. Lembrando que ela deve ser aplicada como uma terapia complementar, sempre indicada e realizada por profissionais qualificados.